OTAKU DUFF

  Enfim chegamos ao terceiro e último post dedicado a Street Fighter, e desta vez, falaremos do lendário longa animado de 1994, a primeira adaptação fora dos games e que influenciou os dois primeiros produtos que falei neste especial: o anime  Street Fighter Victory  e o game  Street Fighter Zero 2 .

  Era uma fria manhã de 1996 quando o vi pela primeira vez... Quando meu tio viajava, ele pedia para meu pai tomar conta da casa dele, e ele levava toda a família pra ir ficar lá por uns tempos. Um dia, quando fomos com meu pai comprar o café da manhã, passamos em uma padaria grande e muito bonita, e lá, havia um fliperama de linda cor azul marinho, com botões de cada cor e escrito CAPCOM em vertical com chamativas cores amarelo.   Como ficha custava só R$0,25, meu pai nos pagou uma ficha pra nós três jogarmos...na verdade meu irmão mais novo foi quem jogou. Ele escolheu Ryu e a primeira luta foi contra Gen. Claro que perdemos, porque não dá pra vencer a banca. Mas o fato é que a animação, a musica, a velocidade dos movimentos...pareciam desenho animado!! Foi amor a primeira vista. E hoje, graças a emulação e as coletâneas, posse jogar e rejogar mais e mais vezes Street Fighter Zero (Alpha) 2, um dos melhores games de luta de todos os tempos.

  Desde que os games surgiram, vários desenhos animados com estes personagens foram produzidos nos EUA para divulga-los, desde o Pac-Man da Hanna-Barbera até o recém anunciado Sonic Prime da Netflix, e no Japão não foi diferente, tendo como exemplos honrosos Dragon Quest Dai no Daibouken  (que ganhou um remake espetacular em exibição) e claro, Pokémon , produzido em 1997 e em exibição até hoje. O fato é que os japoneses não os transformaram em meros comerciais animados com os heróis se envolvendo em uma história boba, enfrentando os vilões que bolam planos idiotas para no fim serem obviamente derrotados  e tudo terminando com os personagens que controlamos nos consoles rindo de alguma piada que não faria nem o Didi rir, eles trataram de dar a eles personalidades marcantes e uma história com começo, meio e fim, sendo muito fiel a mitologia estabelecida nos videogames. E um destes games foi o game de luta que criou os games de luta. Eu lhes apresento hoje a primeira de trê...

  Nas duas últimas décadas, os super-heróis ganharam o mundo, graças a onda de filmes que foram 9 entre 10 campeões de bilheteria  no mundo inteiro e a invasão das séries de TV e Streaming. No entanto, o marketing excessivo, a repetição da fórmula e os efeitos em computação gráfica vazios esfriaram o amor por eles. Mas eis que surge um mangá que traz de volta o espirito e a importância dos super-heróis, com a boa e velha história do garoto que quer ser o maior de todos. My Hero Academia se tornou febre no mundo inteiro com a genial união dos super-heróis americanos com a narrativa dos heróis japoneses, que deu como resultado personagens únicos, uma história simples e fácil de se acompanhar, e a mensagem de como um herói deve ser. E aqui, apontarei sete pontos que tornam a saga de Deku, Bakugou e outros o mais novo pilar dos mangás e animes.