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quinta-feira, 24 de junho de 2021

SONIC 2 - Meu Primeiro Videogame

 



Ontem, Dia 23, foi o aniversário de meu herói favorito dos videogames: Sonic!

Desta vez, não farei nenhuma analise sobre o game no qual falarei, pois esta será uma matéria especial para comemorar os 30 anos do mascote da Sega. E depois, o melhor titulo da franquia tem um lugar especial na minha vida por um motivo: ele foi o meu primeiro videogame.




Tudo começou em uma tarde de 1996, não me lembro o dia ou mês. Meu pai levou meus irmãos e eu para o centro da cidade, onde paramos em uma loja do Extra ou algo do tipo. Depois de algumas horas esperando no carro, eu vi meu pai saindo da loja com esta caixa que vocês veem agora.

O aparelho era pequeno e lindo, como um bebê. O joystick, por outro lado, cabia perfeitamente em nossas mãos, e vinha com um cartucho  que quando encaixado, dava para ver a foto do jogo. O cartucho era o tão elogiado Sonic 2.




Chegamos em casa e minha mãe nos ajudou a desembrulhar a caixa e seguindo o manual de instruções, conectamos o aparelho a TV, e quando o ligamos, nossas infâncias, e nossas vidas, mudaram para sempre.







Videogame era uma coisa nova para nós, e mal podíamos acreditar no que estávamos vendo.  A imagem tinha cores tão vivas, e cheia de bichos estranhos, e a música era contagiante. Parecia um...desenho animado, só que controlávamos o bonequinho!!

Com o joystick nas mãos, só podíamos fazer apenas duas coisas: mover o direcional, fazendo correr cada vez mais rápido, e apertar um dos três botões para pular nos inimigos, que quando atingidos, explodiam e viravam bichinhos, enquanto pegávamos os anéis dourados espalhados pela fase e pulávamos em cima de umas caixas que faziam coisas estranhas, como nos cobrir cm uma barreira azul ou nos deixar mais rápido.

O pior é que nem sabíamos o que o Sonic era. Um rato? Um gato? E ele não era o único bonequinho no jogo: havia uma raposinha bonitinha que seguia ele quando o movíamos. E também haviam uns postes estranhos que quando passávamos perto, eles brilhavam na ponta redonda e quando morríamos, voltávamos para o lugar onde ela estava, e ainda quando pegávamos um monte de anéis, aparecia um aro de estrelas e quando pulávamos nela:


Uma fase "virtual" (era assim que chamávamos o 3D na época) onde tínhamos que pegar um monte de moedas para pegar uma esmeralda...que nem sabíamos pra que serviam. 


As fases eram divididas em três partes, sendo que no final da terceira, tínhamos que enfrentar o que aprendemos a chama-lo de chefe: um gordinho bigodudo que aparecia em diferentes máquinas e tinhas que pular nele até ela explodir. O gordinho ficava chamuscado e fugia e então, pulávamos em cima de uma espécie de barril e soltávamos os bichinhos presos nela. E aí, mudávamos de fase.

Quando nosso primo Hélio veio na nossa casa jogar com a gente, nós o vimos chegar longe até o ultimo chefão:


Ele morreu é claro, mas seguimos o exemplo dele e fomos até o final...e vencemos!!



Que sensação maravilhosa. A música, as cenas...parecia que víamos o final de um filme. Era a realização de um sonho conquistado com muito esforço.

E qual foi minha surpresa ao descobrir que o videogame que parecia desenho...virou desenho?!!

Teve uma vez em que fomos visitar minha madrinha (que não se encontra mais entre nós) e ela e minha mãe foram sair e deixaram o filho mais velho dela tomando conta da gente, e então, ele botou uma fitade vídeo que, para nossa surpresa e alegria, era um desenho animado de ninguém menos que...


Foi com este desenho que ficamos sabendo mais da história do personagem, que no melhor estilo Looney Tunes, Sonic e a raposinha que descobrimos se chamar Tails fugiam das armadilhas do vilão do jogo, que o conhecemos como Doutor Robotnik (com a voz imortal do grande dublador Isaac Bardavid), que tinha a ajuda de um galo robô e um outro que tinha rodas no lugar das pernas e furadeiras no nariz e nas mãos.


Graças a Sonic, conheci outros games que marcaram minha infância de muitas idas e vindas as locadoras nos fins de semana. O Mega Drive, após quatro longos anos, morreu em 2000. Hoje como orgulhoso dono de um Xbox One, ainda posso jogar outros títulos do mascote, mas se eu pudesse, compraria de novo um Mega Drive III com Sonic 2 apenas para voltar a ser criança de novo.

Feliz Aniversário, Sonic!!!
















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