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quinta-feira, 8 de outubro de 2020

DRAGON BALL - EM BUSCA DO PODER

 




Mês passado foi meu aniversário, e ganhei de presente o Xbox One, e em seguida, ganhei o tão esperado Dragon Ball Z Kakarot. Na empolgação, revi ontem o que pra mim, foi o melhor filme da franquia.




Dragon Ball: Em Busca do Poder (Saikyô e no Michi) é o décimo-sexto filme da franquia, e foi lançado nos cinemas japoneses em 1996, ano em que a franquia completou 10 anos. O filme é uma releitura do primeiro arco do mangá, onde Goku conhece Bulma e inicia sua jornada pelas Esferas do Dragão, conhecendo seus primeiros amigos e travando suas primeiras batalhas. O longa traz como antagonistas a Força Red Ribbon, e ignora eventos e personagens (como Chichi e Pilaf) para deixar a história mais coerente. Foi o último filme de Dragon Ball até o lançamento de A Batalha dos Deuses em 2013.




O longa de 80 minutos conta com uma animação e trilha sonora até então nunca antes vista em nenhum dos longas anteriores, chegando a utilizar-se de técnicas de computação na cena de abertura.  Por ser mais focado na aventura, há poucas cenas de ação, mas muito bem produzidas, com destaque para a invasão de Goku a base da Red Ribbon, com o pequeno herói sendo caçado por várias naves; e também a dramática batalha final contra o Comandante Black. A trilha sonora foi composta por Akihito Tokunaga, responsável pela trilha sonora da fase GT, que utilizou a música "Dan Dan Kokoro Hikareteru" , tema de abertura da série que toca nos créditos finais.

A produção foi fiel na caracterização dos personagens, mas o que mais se destacam são Goku e Bulma. A bela cientista está mais linda do que nunca, mudando de visual ao longo da aventura, e deixando sua sensualidade a mostra, mais até do que no próprio anime/manga. Já o futuro guerreiro mais poderoso do universo está mais infantil e carismático, quase uma criança de verdade, protagonizando lindas cenas como brincar de jogar bolas de neve com o Oitavo, e da cena acima, onde ele chora pela primeira vez.




Descobri este filme na "Enciclopédia Dragon Ball", publicada pela Abril em 2009, e depois o encontrei dublado no Youtube. Foi o segundo filme de Dragon Ball que assisti por completo ( o primeiro foi "O Poder Invencível", o longa de estreia do Broly), e foi a melhor coisa que já vi em anos com relação a animes. Os longas anteriores de Dragon Ball nada mais eram do que episódios com maior duração e uma qualidade um pouco superior, mas não diferente da TV, mas neste longa, eu sinto que eles queriam dar um presente digno para os fãs que acompanharam a série por estes dez anos, e por isso, fizeram uma produção com o maior orçamento que podiam para agradar não só eles, mas atrair o público mais jovem, que ou acompanharam a partir do Dragon Ball Z ou quem nem viu a fase clássica, servindo como uma porta de entrada perfeita para quem quer conhecer Goku.

Foi graças a este filme que conheci outros excelentes longas metragens derivados de animes que são ou foram febre entre os otakus, como Sailor Moon - A Promessa da RosaSakura Card Captors - A Carta Selada, e os dois filmes de Boku no Hero Academia...isso após minha experiência com desastres como Yu-Gi-Oh : O Filme e o esquecível longa de Rurouni Kenshin.





Com uma produção impecável, Dragon Ball : Em Busca do Poder foi uma despedida digna da franquia nos cinemas na saudosa década de 90, resgatando a proposta aventureira que Akira Toriyama tinha para o manga, que foi se perdendo em favor das batalhas épicas, apenas para o lucro com a venda de games, bonecos e outros produtos, e que foi seguido por seus sucessores Naruto, Bleach e One Piece, e que levou até a ressurreição da franquia, com Dragon Ball Super. Por um lado, isso é bom, pois foi graças a isso que agora estou zerando meu Dragon Ball Z Kakarot (um ótimo jogo por sinal), mas por outro lado, vendo essa foto dos dois protagonistas sorrindo com toda a sua inocência, me faz sentir que precisamos de mais animes que mostrem mais seus heróis viajando por terras desconhecidas do que se metendo em batalhas seguidas por mais batalhas.

Não concordam?














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